O G1 jogou algumas partidas de "PES 2015" durante a feira E3 2014, realizada em Los Angeles (EUA) entre 10 e 12 de junho.
De acordo com a Konami, a edição 2015 de "PES" foi construída fundamentalmente a partir de sugestões dos fãs, como indica o próprio slogan do game – "the pitch is ours", ou "o campo é nosso", em tradução. E os resultados dessa iniciativa, pelo visto, são partidas mais rápidas, simples e acessíveis, como nos títulos antigos da série.
Neste ano, a movimentação dos jogadores parece estar mais orgânica e ágil de se controlar. Os chutes, antes dependentes de cálculos incertos que tornavam toda a animação truncada e vagarosa, saem com facilidade e pujança. E o ritmo da partida, apesar de mais acelerado, não traz falta de ar.
Essas decisões, apesar de soarem como heresia em meio a tantas cobranças por físicas e mecânicas cada vez mais apuradas, no entanto, podem dar certo. Sempre muito sólido e com poucas arestas, o futebol da Konami perdeu o rumo nos últimos anos ao tentar acompanhar o fervor por simulação de "Fifa", série concorrente da Electronic Arts. Olhar para trás e recuperar o que se perdeu, ao invés de seguir em frente cegamente, é uma boa opção.
O tempo jogado foi pouco para cravar o destino de "PES". Mas a primeira impressão é que a Konami parou, respirou fundo e refletiu sobre o que é preciso incluir – e o que é preciso deixar de fora – para manter viva uma de suas mais longínquas séries.
Esse raciocínio implica em, por que não, distinguir de vez o público de "PES" do de "Fifa". O conflito direto não está bom para a Konami e há espaço para um futebol mais simulado e outro instantâneo, de fácil acesso e recompensa. Um dos espaços já está ocupado há alguns anos. Resta à Konami saber trabalhar o outro.
Via : G1
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